quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Douro como destino de turismo de excelência

O Vale do Douro obteve a classificação de excelência em sete das 14 categorias analisadas pelo Centro Mundial de Excelência dos Destinos. A segurança foi apresentada como um ponto forte, e o marketing como um ponto fraco.

Assinado o Pacto para a Excelência do Turismo do Douro, após a avaliação feita pelo Centro Mundial de Excelência dos Destinos (CED), entidade reconhecida pela Organização Mundial do Turismo (OMT), sabe-se que muito há ainda a fazer. Das 14 categorias analisadas, sete tiveram classificação de excelente, duas de desempenho elevado, duas médio e três fracos (ver caixa).

Mesmo assim, o secretário-geral da OMT, Francisco Frangialli, afirmou que "o Douro ainda não tem a importância de outros destinos mais conhecidos, mesmo em Portugal, mas está a trabalhar muito e a investir para se colocar num nível elevado de qualidade".

Carlos Lage, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) sublinhou que esta avaliação "é um selo de garantia de excelência que servirá de promoção da imagem da região no exterior". Congratulou-se com o "galardão", sublinhando que as mudanças necessárias, para que venha a ser um pólo de excelência "não se verão amanhã, nem daqui a um ano, mas o Douro será certamente uma região de turismo do futuro".

Por seu turno, o secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, referiu que o facto de se ter feito o pedido à OMT "para fazer esta certificação é claramente um novo posicionamento de Portugal para enfrentar os próximos anos, o que passa por valorizar as novas centralidades turísticas em Portugal".

O governante salientou também a importância do aeroporto Francisco Sá Carneiro para o crescimento do turismo no Douro. E através do Plano de Investimentos será criado um posto de informação no aeroporto.

O presidente do Turismo de Portugal, Luís Patrão, defendeu a necessidade dos investidores privados apostarem no turismo da região, uma vez que "o Estado criou todas as condições para apoiar esse investimento".

em http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1056280

sexta-feira, 28 de novembro de 2008


Biblioteca Municipal

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Subida do rio Douro

Sei de um rio....



O rio Douro (Duero, em castelhano) é um rio que nasce em Espanha, na província de Sória, nos picos da Serra de Urbião (Sierra de Urbión), a 2.080 metros de altitude e atravessa o norte de Portugal. A foz do Douro é junto às cidades do Porto e Vila Nova de Gaia. Tem 927 km de comprimento. Este é o segundo maior rio da Península Ibérica.

Há duas versões para a origem do seu nome. Uma delas diz que, nas encostas escarpadas, um rio banhava margens secas e inóspitas. Nele rolavam, noutros tempos, brilhantes pedrinhas que se descobriu serem de ouro. Daí o nome dado a este rio: Douro (de + ouro). Já outra versão diz que o nome do rio deriva do latim durius, ou seja, 'duro', atestando bem a dureza dos seus contornos tortuosos, e das paisagens que atravessa, nomeadamente as altas escarpas das Arribas do Douro, no trecho Internacional do rio, entre Miranda do Douro e Barca d'Alva (Figueira de Castelo Rodrigo). A derivação por via popular do seu nome sugere romanticamente uma ligação a "Rio de Ouro (D'ouro)", mas tal não tem aderência histórica.

A bacia hidrográfica do Douro tem uma superfície de aproximadamente 18.643 km² em território português o que corresponde a cerca de 19,1% da sua área total que é de 97.603 km².

Nasce na Espanha, nos picos da serra de Urbión, (Sória), a 2080 metros de altitude e tem a sua foz na costa atlântica, na cidade do Porto. O seu curso tem o comprimento total de 850 km. Desenvolve-se ao longo de 112 km de fronteira portuguesa e espanhola e de seguida 213 km em território nacional. A sua altitude média é de 700 metros. No início do seu curso é um rio largo e pouco caudaloso. De Zamora à sua foz, corre entre fraguedos em canais profundos. O forte declive do rio, as curvas apertadas, as rochas salientes, os caudais violentos, as múltiplas irregularidades, os rápidos e os inúmeros "saltos" ou "pontos" tornavam este rio indomável.

Aproveitando o elevado desnível, sobretudo na zona do Douro Internacional, onde o desnível médio é de 3m/km, a partir de 1961, foi levado a cabo o aproveitamento hidroeléctrico do Douro. Com a construção das barragens, criaram-se grandes albufeiras de águas tranquilas, que vieram incentivar a navegação turística e recreativa, assim como a pesca desportiva. Excluindo-se os períodos de grandes cheias, pode dizer-se que o rio ficou domado definitivamente.

No troço nacional do Douro, a instalação de eclusas em paralelo com as barragens hidroeléctricas permitiu a criação de um canal de navegação fluvio-marítima.

No seu curso, entre Bemposta e Picote, pode ser visto, nas suas águas espelhadas, tudo o que rodeia este ambiente: as nuvens, o sol, (que queima os olhos, reflectido na água), os montes, as fragas, as aves (patos, garças, águias, abutres, gaivotas). Nas fragas mais altas podem ser vistas aves de rapina, guardando os seus ninhos.

Por outro lado, no rio, espécies indígenas, como o escalo, a enguia e a truta, têm sido dizimadas ou pela pesca à rede descontrolada e/ou pela modificação das condições ambientais (parte do ano estão perto do limite de resistência de algumas espécies). Após a construção da barragem, foi feita a introdução da carpa que, podendo atingir acima dos 20 kg, tem a propriedade de se alimentar de tudo, fazendo a limpeza das barragens mesmo em condições precárias de oxigenação das águas. Mais recentemente, surgiram o achigã, a perca, o lúcio (peixes carnívoros) e o lagostim-vermelho, (todos eles originários de outros países). Pode ainda encontrar-se, com abundância, a boga e o barbo e até mexilhão (idêntico ao do mar).

Porém, passar junto a fragas gigantes, tingidas de várias tonalidades, pela separação de fragmentos de rocha, causadas por dilatações e contracções bruscas, motivadas pelo clima, é esmagador.

Viajando até junto do Douro, que serpenteia entre as arribas, pode ver-se onde vivem e/ou nidificam abutres, grifos, águias, pombos bravos, andorinhas, etc., e nas ladeiras do mesmo, a perdiz, a rola, o estorninho, o melro, o papa figo, etc.

Dentro das matas de zimbros, estevas, carvalhos, sobreiros e pinheiros e outras variedades de vegetação das encostas do Douro, podem ainda encontrar-se espécies cinegéticas, que são uma das maiores riquezas naturais da região: o corso, o javali, o coelho, a lebre, o lobo, a raposa, o texugo, a gineta, etc.

O Rio Douro foi, e é, uma fonte de riqueza para a região e para a aldeia. Antigamente, fazia mover as azenhas que se espalhavam nas suas margens, tais como as azenhas do Sr. António Luís, dos Fróis, dos Melgos e dos Velhos, permitia a pesca, irrigava campos ou enchia os poços das melhores hortas de Bemposta, existentes perto deles, onde se cultivavam as novidades e as árvores de fruta, base de sustento das populações. Mais tarde, com o aproveitamento hidroeléctrico, Bemposta passa a contribuir para a riqueza nacional, distribuindo energia eléctrica ao país. Proporcionou também maior abundância de peixe, através das albufeiras, criando alguns postos de trabalho com a pesca profissional, a que se dedicaram algumas famílias.

em http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Douro

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Região Vinhateira do Alto Douro.


Sou uma Réguense e muito orgulhosa desta bela cidade. Não estou lá a morar, nem vou lá tanto quanto o desejaria.
Criei este blog com o intuito de a promover.
A região demarcada do Douro foi instituida para a produção vinícula em Setembro de 1756 por alvará de D. José I. Classificada como Património Mundial pela UNESCO em Dezembro de 2001.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Peso da Regua


A Regua é a capital da mais antiga região demarcada vinhateira do mundo, onde se produz o néctar mais famoso: o vinho do Porto.

Regua is the capital of the oldest demarcated region of the world, where if it produces the nectar most famous: the wine of Porto